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A maioria das agências de desenvolvimento, designers e programadores executam o planejamento da UX de uma forma clássica que funcionava muito bem se estivéssemos em 2005. Para o mercado atual (2018), a UX precisa ser planejada com uma nova abordagem pensando na velocidade e variedade de cenários, telas e tipos de usuários que irão usar as plataformas que vamos construir.
O termo UX (User Experience ou experiência do usuário), foi criado por Donald A. Norman;
Eu inventei o termo porque eu achava que a interface humana e a usabilidade eram muito estreitas. Eu queria cobrir todos os aspectos da experiência da pessoa com o sistema, incluindo gráficos de design industrial, a interface, a interação física e o manual. Desde então, o termo se espalhou amplamente, tanto que está começando a perder seu significado. – Donald Norman
Hoje em dia ele diz que é um designer de pessoas, já que a experiência do usuário não é sobre os projetos que construímos, e sim proporcionar que as pessoas se sintam a vontade, em usar tudo o que existe ao redor delas, e eventualmente as nossas plataformas: Basicamente o mercado trata a experiência do usuário para iniciar o desenvolvimento de um projeto, usando uma metodologia de desenvolvimento de software, que remonta os anos 90, ela se chama metodologia da cascata ou o termo original Waterfall Model: Uma equipe de designers ou desenvolvedores trabalhando com a metodologia da cascata se prepara para aprender tudo o que for possível antes de construir um projeto por mais simples ou complexo que seja, para responder a pergunta: o que precisamos fazer? Ou seja: os requisitos do projeto.
Um processo clássico de UX é geralmente pensado assim:
Ocasionalmente após o item 7, podem aparecer problemas que para serem corrigidos serão chamados de “manutenção”:
Isso é basicamente uma cachoeira, por isso o nome “metodologia de cascata” onde após você passar por um item, você não retornará para itens concluídos, afinal os requisitos foram atendidos e “bola para frente”.Isso não funciona mais para novos projetos, apenas saber quais são os requisitos não são suficientes por que os requisitos são baseados em hipóteses, mas o publico que acessa nossas plataforma nos mais diferentes devices, horários e propósitos vão derrubar uma a uma as nossas certezas, e é ai que precisamos mudar a nossa UX para um novo paradigma:
Ao invés de basear nossa UX em hipóteses, a ideia é basear nos resultados que a plataforma obtêm durante os acessos dos usuários. Esses acessos nos geram feedbacks que nos dão novas ideias que nos permitem criar novas ideias para novos módulos e atualizações, e assim explorar muito mais recursos para proporcionar ao usuário uma experiência de navegação, consumo ou compra que seja totalmente fácil e confortável, que só é possível graças ao feedback e modelo de design e desenvolvimento alcançado pelo feedback de outros usuários:
Esse não é um modelo perfeito (assim como nenhum é), mas evitam que times de design e desenvolvimento percam um longo tempo construindo funcionalidades que tragam pouco retorno, mas foram feitas apenas por que alguém achou que seria “legal”. O tempo dos profissionais é direcionado a explorar soluções de acordo com o feedback do principal publico: as pessoas.As idéias são canalizadas através das lentes do design centrado no humano e aquelas que sobrevivem são votadas pela equipe. Em seguida, os designers criam um protótipo de baixa fidelidade, que é suficiente para testar em usuários em potencial. Os resultados do teste, se positivo, criam um alvo para os designers atingirem em alta fidelidade; alimentando assim o ciclo da UX.Resumindo em uma timeline:
Um exemplo prático de mudança para uma nova metodologia para a UX, foi durante o lançamento de um E-Commerce para uma marca do segmento de bolsas e acessórios femininos: tínhamos uma loja online com um belo design de interface, uma ótima plataforma para transacionar operação financeiras de compra, porém os usuários que a acessavam não entendiam plenamente como era o processo de compra, ou seja, tínhamos cumprido todos os requisitos, mas a loja não trazia resultados. Após a analise de dados sobre o feedback dos usuários, exploramos várias ideia como reposicionamento dos botões, alterações de cores e indicativos de mensagens de sucesso ou de erro, além de deixar mais precisas e de fácil acesso informações sobre taxas, entregas, frete, devoluções. Após isso tivemos um aumento considerável no número de vendas e no tempo em que o usuário se mantinha na loja. Se esses feedbacks tivessem sido explorados antes do lançamento final da loja virtual, teríamos uma plataforma com mais resultados em menos tempo e exigindo menos trabalho desnecessário em funções inúteis do nosso time de desenvolvimento.
Um UX Designer é um líder, um evangelista de processos, um gerador de insight, um fornecedor de contexto e uma máquina de ideação criativa. A UX Design, não tem realmente nenhum propósito além do valor e resultados do produto.
Se você leu até aqui: 👏👏👏
Espero que tenha compreendido a mensagem e que nos nossos próximos projetos podemos usar uma metodologia moderna, e que além de um projeto bonito traga o principal propósito de uma plataforma seja ela qual for: resultados.
Estou disponível para novas empreitadas e adoraria conversar com você para ver qual a ideia do seu negócio ou projeto pessoal, vamos bater um papo?
REFERÊNCIAS:
Partes do texto foram traduzidas do link: The Evolution of UX Process Methodology: The UX Process is Confusing, Even to Most Designers por Ian Armstrong;
O’Reilly: Designing for Product Strategy, Chapter 5. Vision, Framing, and Outcomes;
Nielsen Norman Group no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC2oCugzU6W8-h95W7eBTUEg;
Nielsen Norman Group: UX Conference Experience, differents user types, on differents user places;
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